Trago boas notícias para cidades do ABC paulista! Na semana passada, o Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) protocolou uma ação judicial contra o governo do Estado de São Paulo para permitir a reabertura dos buffets na região.
Segundo o sindicato, o pedido é uma das ações que a entidade vem tomando após se reunir com empresários, donos de buffets e autoridades nas últimas semanas.
“Não é mais possível esperar de braços cruzados para que alguma autoridade compreenda que a situação dos buffets é crítica”, disse Wilson Bianchi, presidente em exercício do Sehal.
Ainda segundo Bianchi, é urgente que os buffets retomem suas atividades. “Muitos não conseguirão esperar mais nem um dia pela abertura. A quebradeira será generalizada se não fizermos alguma coisa. Lutaremos com todas as armas que temos, mas não vamos aceitar passivamente a injustiça que tem sido feita com o segmento”, afirmou o presidente em exercício do Sehal.
A expectativa do sindicato é que a ação auxilie as empresas de eventos do ABC. “Havia uma expectativa de que o governo recuaria, mas diante de tantas promessas não cumpridas, resolvemos ingressar com o mandado de segurança pedindo ao Poder Judiciário que socorra as empresas de festas e eventos através de uma liminar”, explicou Denize Tonelotto, advogada do Sehal.
Protocolo de abertura
Nas últimas semanas, o Sehal organizou encontros com donos de buffets e criou um protocolo de abertura que contempla os procedimentos sanitários, de segurança e higiene como distanciamento, redução da capacidade de atendimento, máscara e protetor facial de acrílico para funcionários e disponibilização de álcool gel, entre outros.
Além disso, recentemente realizou, durante três dias, um workshop em parceria com o Grupo Betel Segurança dos Alimentos e Treinamentos para preparar os empresários do setor de festas para a reabertura. O evento contou a participação de aproximadamente 120 pessoas.
Bianchi reafirmou o compromisso com os empreendedores e gestores de buffets e casas de festas. “Precisamos proteger as empresas e empregos, especialmente porque temos no ABC cerca de 700 empresas do segmento que devem gerar cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos. Portanto, a sobrevivência dessas empresas tornou-se vital para nossa região, e seguiremos lutando por elas”, destacou Bianchi.
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